Querida Sheila
Este blog dialogava com os leitores, de maneira rápida e concisa, sobre o amor, a vida e a arte. Agora, ele se destina a discutir o sofrimento com genitores tóxicos. Como escrevi em meu romance: "quem tem esse problema em casa deve examiná-lo e pedir ajuda. E, sobretudo, não repeti-lo com seus próprios descendentes. #MeTooMãeTóxica: palavra de ordem, nosso apelo à mobilização!"
domingo, 4 de setembro de 2022
Artemis: a vida que se desenrola
terça-feira, 30 de agosto de 2022
Marisa: "Sempre é tempo"
sábado, 27 de agosto de 2022
"Não basta "matar nossos pais", para nos tornamos adultos. Precisamos, antes, matar a criança de nossos pais, para sermos fiéis - na maturidade - àquele rebento que sempre fomos de verdade. Esta é a maneira mais difícil, porém a única, se quisermos manter ótimas e distanciadas relações parentais." (S.L.)
"Psicólogo: 'indivíduo que entende bastante da alma humana, embora não seja formado em psicologia'." (Dicionário)
A troca é sempre enriquecedora para todos
Perguntas que ajudam
Você pode substituir os três pontinhos por “sua mãe” ou “seu pai”:
2. ... faz chantagem emocional?
3. ... faz exigências frequentes e, às vezes, inatingíveis?
4. ... tenta lhe controlar?
5. ... o critica pela frente ou pelas costas, compara você com outros?
6. ... é indiferente ao que você diz?
7. ... tenta fazer com que se sinta culpado(a)?
8. ... mente e o manipula?
9. ... foge do assunto quando você quer conversar sobre um problema?
10. ... desrespeita seus limites emocionais e físicos?
Se respondeu “não” a tudo, considere-se uma pessoa muito sortuda. No entanto, se respondeu “sim” ou “mais ou menos” apenas à metade das questões, é muito provável que esteja mantendo um relacionamento tóxico com algum deles, ou com os dois. O que pode causar imensos danos colaterais, alterar profundamente a sua qualidade de vida, influenciar a sua esfera emocional, e talvez até mesmo a de seus filhos e esposa (ou marido).
"Não há margem de manobra para modificar comportamentos tóxicos de outrém"
Contudo, o reconhecimento desta realidade – com força e perseverança – assim como a identificação do mal que um ou os dois genitores nos causam, permitem-nos vislumbrar o caminho da liberdade e adquirir, aos poucos, autonomia e independência totais. Ou seja, levam-nos a nunca mais depender de seu olhar, julgamento, aprovação, consideração ou opinião. Nem mesmo de seu amor ou desamor.
Eis o que significa “matar”: separar o genitor verdadeiro daquele que foi contruído em nossa cabeça, alma e coração. Uma construção à qual fomos obrigados - por neurose, conveniência e necessidade - porém, da qual, finalmente, ficamos livres. E, só assim, prontos para uma excelente relação, sem sofrimento, com quem nos gerou.